terça-feira, 25 de setembro de 2012

Dolores da noite de hoje

Morri, de novo.

Fim da noite só dolores, mas garanto que elas valeram a pena. Então, hoje o grupo TUFAM (do qual eu participo)  fez um ~flashmob~ no corredor do ICHL, na ufam. Tal flashmob era composto por umas 5 músicas diferentes: Willoughby (não lembro de onde), We Walk by The Ting Tings (a mesma banda que canta aquele hit "That's not my name"), Somebody That I Used To Know by Gotye feat. Kimbra, Islands by The XX e por último um Gangnam Style improvisado.

Hit do momento, não podia faltar né.
Não sei dizer se eu estava nervoso antes de começar, mas sei que estava faminto. Fui atrás de algum salgado com o único dinheiro trocado que eu tinha no bolso, 2pao, e comprei lá alguma coisa de queijo e presunto. Com o estômago "tapado" acompanhei o grupo na procura do lugar que iríamos apresentar. A maioria dos pontos não tinham tomadas ou elas estavam desligadas.

Como ensaiamos anteriormente pela tarde, eu já estava mais confiante nos passos que iria executar. A primeira música, a do Willoughby do séc. XIX foi tranquila, mas os passos e talvez um pouquinho de nervosismo que ia crescendo de acordo com a quantidade de pessoas que paravam para ver fez-me ficar exausto (mal tinha começado). Acho que a Luna (meu par) sentiu meu coração disparado quando nos ajeitamos para Somebody that I used to know. Essa música foi mais tranquila, o professor Lajosy havia pedido para que os rapazes decorassem a letra. Como já tinha no meu cellphone há muito tempo (minha irmã queria a música), coloquei a musica no repetir, sendo que eu não esperava a música acabar para repeti-la, e passei a semana inteira escutando enquanto dirigia, afinal era quando dava. Agora, neste exato momento, eu não sei se a interpretação dessa música saiu boa, porque eu achei o espaço um tanto pequeno. Eu e a Luna andávamos de um lado para o outro e tinha um quadro que de vez em quando nos escondia. Vou saber se ficou bom quando surgir um vídeo por aí.

Continuamos com We Walk e foi um pouco mais fácil, só tinha alguns momentos em que nos acumulamos e acho que não diferenciei muito meus passos, mas nesse momento posso dizer que eu já não estava mais nervoso. Aliás, o nervosismo era pequeninininininississisisimou, em outro momento eu explico melhor.
Aí chegou a música mais complicada, Island by The XX. Cada dupla tinha sua coreografia e tinha que repeti-las umas milhoes de vezes até chegar o momento de "sair" ou "morrer" como foi o caso. E eu e a Luna éramos os últimos e repetimos aquilo até o fim da música. Sei que em alguma das repetições eu acabei deslocando (eta pora), não, foi só um mal-jeito na articulação entre o fêmur esquerdo e a pelve.

Bem ali onde eu editei no paint.^
Enquanto estava no furor da apresentação, e mais derretido que manteiga deixada fora da geladeira em manaus, não senti nada e fiz o pocotó do Gangnam Style.

Oppa Gangnam Style!

Foi a parte que esperamos o público entrar, mas depois, quando conversei com um carinha que disse que gostou do jeito que eu dançava trilocs, descobri que a "vergonha" e a "timidez" os impediram de pagar o ridículo e ser feliz. Quase ninguém do grupo sabia os passos, mas davam um jeito. A Luna salvou a noite.

Fim do dia.... nãaaao, eu falei pro carinha que me chamou de trilocs (eu to resumindo) que tava exausto, nem ia mais na academia. Meia hora depois to lá e era a vez de trabalhar as pernas, quem disse? Pulei pra outro exercício que já havia feito na semana, envolvendo a parte de cima do tronco e pronto.

Mas fiquei curioso...

Eu queria, já vinha adiando há dias...

Vou fazer esse tal de Power Jump!

Como é?
As easy as it seems...
Abre e fecha, abre e fecha, cowboy, spinning duplo, corrida, sprint, tesoura, polichinelo, simples, duplo, abre abre fecha fecha...

Entre vários outros comandos que precisa seguir. Agora, na sua primeira vez, vai lá seguir o ritmo, escutar a musica, escutar o comando, aprender o passo etc. Eu continuei pulando, meio estrambelhado, fazendo o que podia, com aquele círculo vermelho lá me lembrando que ele não estava bem. Depois de um tempo a dor já tinha passado, mas o cansaço não. Pelo menos fiz até o final, parando quando não aguentava, ou quando me complicava demais pra seguir o ritmo, vocês vão entender se fizerem algum dia.

Agora eu fiquei decepcionado com o trampolim! Achei que eu ia pular igual a essa mulher da foto, mas é tão duro que não faria diferença se eu estivesse pulando no chão, mentira faz sim.

No fim de tudo eu me senti um saco de pancadas, porém o saco é um ser inanimado né.

Quando surgirem fotos/videos do flashmob que tinha o intuito de divulgar o Tufam, chamar mais gente para o grupo (sério, estamos precisando), eu posto.

Vem me dizer que é fácil ensaiar no dia, ir trabalhar, apresentar, ir pra academia e redigir o texto por qualquer motivo que você não sabe qual.

you liar.


obs.: o grupo tufam é um grupo de teatro da universidade.

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